Barbie, o poder da boneca que se reinventou!

💝Que delícia assistir o filme da Barbie! Adorei REver e REviver brincadeiras de infância com a Barbie e o Ken, atual Enough!

Neste filme, Barbie e outras(os) personagens são retratados com suas ansiedades e crises existenciais, idênticas às realidades comuns de seres humanos, e reforça muito bem as infinitas possibilidades das mulheres ocuparem cada vez mais espaços na sociedade.

No meu ponto de vista, um filme bastante crítico e que consegue – ao mesmo tempo – ser leve, inteligente e divertido!

Em meio a sua vida aparentemente perfeita, eis que surge um momento de questionamentos de padrões e de busca da sua própria identidade. Assim começa a jornada de autodescoberta da boneca, quando Barbie, dirigindo seu carro, e Ken, no banco do passageiro, partem da “Barbieland”, um espaço todo de mindset feminino, com muita emoção, colaboração, amizade e diversidade, ou como bem cita a revista cult, “A reversão completa do patriarcado como um delírio rosa”, e vão conhecer o “Mundo Real”, um espaço de mindsets masculinos, com diversos choques culturais, muita razão, competição e ambição por resultados empresariais mais lucrativos que sustentáveis.

Em meio a tudo isso, entendo o filme recheado de exemplos positivos assistindo a Barbie Estereotipada (e atualizada!), a Skipper (uma de suas irmãs), a Barbie Midge (grávida), Barbie Estranha, Barbie Presidente, Barbie Física (Prêmio Nobel), Barbie Escritora, Barbie juíza da Suprema Corte, e até na sugestão de Barbie Depressiva, dentre tantas outras Barbies ali representadas como qualquer uma de nós Mulheres.

Nesses +60 anos de vida (1959), a boneca mais famosa do mundo já teve +200 profissões, ampliando os desejos das meninas por diversas profissões e identidades possíveis, além do gosto pela moda. Essa “nova Barbie” reflete uma mobilização do potencial ilimitado de todas as meninas.

Uma das muitas frases realistas que me impactou, foi algo como: “… muitas vezes, quando a Vida muda, é apavorante… não dá para ser perfeita o tempo todo, mas dá para melhorar sempre…”.

E o Ken? Ah, o Ken é um capítulo especial, os outros Ken também, e que apresentam seus questionamentos pessoais somados à lógica do patriarcado, que o Ken “principal” ainda não conhecia, foi se identificando rapidamente, inclusive o reproduzindo na essência quando retorna para a “Barbieland”.

Não conhecia a história disruptiva sobre a boneca e sua criadora Ruth Hendler, que foi uma das fundadoras da Mattel e presidente da empresa por quase 30 anos, e achei super inspiradora! Inclusive uma artista sênior representa Ruth durante o filme.

Contando resumidamente: lançada em 1959, em uma época em que a maioria das bonecas eram de papel, ou faziam alusões a bebês ou crianças pequenas, ilustrando um imaginário feminino de futuro limitado à maternidade, Barbie nasceu como uma fisionomia adulta, autoconfiante, independente e que tinha “um emprego”, o que não era comum, desempenhando um papel importante no empoderamento das meninas a partir dali. O nome de Barbie é em homenagem a sua filha, Barbara. Contudo, a boneca teve suas críticas em razão do padrão de beleza irreal e estereotipado. Apesar das controvérsias, a Mattel foi reinventando a linha de bonecas Barbie e com o passar dos anos incluiu diferentes personalidades, etnias, formatos de corpos, nacionalidades e profissões.

Adorei também o formato “live-action” do filme, ou seja, quando atrizes e atores reais são filmados juntamente com animações, graças ao uso de muita tecnologia: uma experiência visual diferente!

Ah, e faço questão de citar que quando eu era criança também brinquei com a Susi, boneca da marca Estrela, essencialmente brasileira e que chegou no Brasil em 1966, antes da Barbie. E também brinquei com o Bob, antecessor do Ken e originalmente vendido pela Estrela em 1984.

E para finalizar, a lição continua sendo: ”Mulher, seja quem você quiser!”

#recomendo Trailer oficial: https://www.youtube.com/watch?v=NVIpIMqeJVM

Fabiana Schneider

Mentora de Carreira e Headhunter com mais de 20 anos de experiência profissional em empresas nacional e multinacional atuando em áreas de Recrutamento e Seleção, Treinamento e Desenvolvimento, Comercial e Educação Executiva. Nos últimos anos está empreendendo através da Trilhas da Carreira atuando como Mentora e Consultora de Carreira para profissionais, como Headhunter para empresas, além de Expert em LinkedIn, palestrante e professora de R&S. É graduada em Administração de Empresas com MBA Executivo em Marketing, certificada DISC e Orientação Profissional. Filha de Pai TI e Mãe Professora, casada com Claudio Cercachim, Mãe da Nathalia, maratonista, peregrina, apaixonada por pessoas e entusiasta pela tecnologia.

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