O que é mais importante para você: salário ou status?

Olá! Hoje eu vou falar sobre mais um tema que, com certeza, já passou pela sua cabeça, ainda mais em tempos de “vacas magras” e crise financeira: o que é mais importante para você, salário ou status? Bom, para começar eu diria que vai de pessoa para a pessoa e que em diferentes momentos da carreira é normal aparecer esta dúvida.

Geralmente em início de carreira, considerando os primeiros 10 anos por exemplo, buscamos os dois ao mesmo tempo. Muitos sonham trabalhar em empresas de renome e buscam este status, com boas remunerações, muitas vezes sendo “mais um” lá dentro e onde seu trabalho às vezes ainda não tem muita ligação com seus propósitos de vida. Existe um número menor de profissionais muito jovens que alcançam este momento, como por exemplo esportistas, empreendedores de impacto e até mesmo profissionais ligados hoje à tecnologia. E vale acompanhar toda a carreira deles num médio e longo prazo para entendermos também os altos e baixos pelos quais eles passaram.

Importantíssimo incluir neste questionamento também qual o tamanho da empresaque você está e também qual o segmento de atuação dela, pois estes dois pontos interferem diretamente numa resposta. Vou mapear rapidamente para você algumas possibilidades de mercado para ajudar a entender melhor:

  • Alto salário X grande status: geralmente em empresas grandes, multinacionais, em segmentos com visibilidade e ainda com opções de recrutamentos internos para alcançar promoções;
  • Baixo salário x grande status: geralmente em empresas e segmentos com muita visibilidade, algumas scale ups, porém com remunerações (salário + benefícios)menos atrativas;
  • Alto salário X baixo status: geralmente em empresas de segmentos pouco conhecidos, sem muita mídia, mas que influenciam diretamente o PIB nacional, familiares ou não, como por exemplo agronegócio, indústrias de base, química e limpeza, energia, petróleo e gás, logística, embalagens, dentre outros;
  • Baixo salário x baixo status: geralmente em empresas médias, pequenas, start ups e algumas vezes familiares, com poucas trilhas de carreira para promoção interna e que tendem a ter remuneração menos atrativa.

Conheço muitos profissionais competentíssimos que encontram-se em excelentes e desejadas empresas multinacionais, em um momento de carreira confortável, com remunerações acima da média de mercado, conseguiriam construir e alcançar um bom nível de vida material também, mas que por outro lado tendo tanto o status quanto o dinheiro estão tão assoberbados e estressados que não têm tempo para curtir a família, estão com a espiritualidade em baixa. E em um momento de desligamento da empresa podem vir a se desestruturar profundamente, sem saber direito no que são bons e como está sua empregabilidade já que trabalhava “apagando incêndios”, esperava cursos e treinamentos vindos da empresa e ainda não dava tempo de fazer networking para saber como está o mercado lá fora, além de não aceitar negociação de remuneração menor para voltar ao mercado de trabalho.

Também conheço outros profissionais que – muitas vezes num segundo momento da carreira – decidem trabalhar em empresas médias e pequenas, muitas vezes sem muito status ou renome, que aceitam uma certa diminuição de remuneração mesmo assumindo títulos de cargos maiores pois “enxergam” outras possibilidades de continuar construindo sua carreira porém com mais qualidade de vida, com novas possibilidades de liderar e implementar um projeto de sua autoria e até mesmo ter a confiança direta dos proprietários tornando-se o número 2 ou número 3 da empresa, como no caso de uma empresa familiar.

Quantas histórias você já ouviu daquele ex-gerente, com MBA que após ter sido demitido dedicou-se a um trabalho com menos status, algumas vezes abrindo seu próprio negócio, encontrando assim uma atividade que realmente gosta, com uma remuneração muitas vezes menor (ou não!) onde aplica melhor suas habilidades e tornou-se uma pessoa realizada e com “brilho nos olhos”?

Use o seu status a seu favor

Se você está trabalhando em uma empresa que te valoriza, seu cargo está acima da média, mas está entrando naquele momento em que começa a questionar internamente sua vida profissional até hoje, sugiro sempre aproveitar o status “estou trabalhando”, usar todos seus conhecimentos para fazer networking e mostrar ao mundo do que é capaz, antes que alguma outra coisa aconteça, como por exemplo um desligamento inesperado.

É claro que o trabalho vem antes do dinheiro, e não posso deixar de falar também, paralelo a tudo isso, sobre a necessidade de estudar sempre e se atualizar pois é uma outra estratégia que sempre traz resultados positivos a sua carreira, CLT ou empreendedora, você sempre aprende alguma coisa que poderá ser colocada em prática no trabalho e assim colher frutos. Invista no seu futuro!

Independente da sua escolha ou necessidade, de estar trabalhando ou não, eu estou aqui para te ajudar a entender como montar um plano de carreira ou até mesmo atualizar o que você já tem. A ação é importante pois mostra uma luz no fim do túnel em momentos de mudança e instabilidade. Já falei aqui no blog como você pode começar a criar o seu planejamento de carreira, mas caso sinta que precisa de ajuda, entre em contato comigo!

Trilhas da Carreira

Para tirar dúvidas, acompanhar artigos anteriores daqui do blog ou conhecer mais sobre os serviços da Trilhas da Carreira no site e descobrir qual é a melhor solução para o seu futuro, acesse aqui. Obrigada e Sucesso em sua Carreira!

Fabiana Schneider

Mentora de Carreira e Headhunter com mais de 20 anos de experiência profissional em empresas nacional e multinacional atuando em áreas de Recrutamento e Seleção, Treinamento e Desenvolvimento, Comercial e Educação Executiva. Nos últimos anos está empreendendo através da Trilhas da Carreira atuando como Mentora e Consultora de Carreira para profissionais, como Headhunter para empresas, além de Expert em LinkedIn, palestrante e professora de R&S. É graduada em Administração de Empresas com MBA Executivo em Marketing, certificada DISC e Orientação Profissional. Filha de Pai TI e Mãe Professora, casada com Claudio Cercachim, Mãe da Nathalia, maratonista, peregrina, apaixonada por pessoas e entusiasta pela tecnologia.

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